A insônia é um problema que afeta mais de 40% da população mundial e 36,5% dos brasileiros. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento gradual da população, o problema também atinge os idosos. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, a prevalência de insônia no idoso oscila de 19% a 38%. Fatores como doenças cardiorrespiratórias, doenças neurológicas (como Alzheimer, Mal de Parkinson e Síndrome das Pernas Inquietas), depressão e situações como menopausa, dentre outras, podem contribuir para esta queixa.
Este sintoma, segundo a especialista, pode ser encontrado isolado ou, por vezes, associado a outras doenças. A avaliação poderá ser feita a partir da história clínica do paciente e, em alguns casos, pode ser necessária a realização do exame de Polissonografia, que avalia a qualidade do exame de sono através de parâmetros importantes como a respiração. É necessário avaliar a queixa de insônia para iniciar o tratamento adequado o quanto antes. No idoso, a quantidade de horas dormidas costuma ser menor e o sono pode ser mais fragmentado pelo aumento de microdespertares. Por isso, diante de qualquer anormalidade, o ideal é procurar ajuda médica.
O tratamento varia de acordo com a gravidade e as necessidades de cada pessoa. Ele pode ser realizado por meio de terapia cognitiva comportamental, instituição de medidas de higiene do sono, com atitudes que favoreçam o sono e, em alguns casos, certos medicamentos podem ser necessários.